Win Wenders |
Lugares Estranhos e Quietos- Win Wenders |
As fotos da exposição são enormes, algumas com mais de quatro metros de largura, os lugares são fantásticos, o texto de Wenders na entrada da exposição é encantador.
Transcreverei aqui um texto de Renata de Almeida e Leon Cakoff sobre a exposição:
" REALISMO POÉTICO
Win Wenders comtempla-nos mais uma vez com seu olhar sensível, abrangente e pleno de realismo poético . É o olhar de cineasta, certamente, que prisma as paisagens reais, sem retoques, que nos brinda com essa exposição inédita.
A janela de uma casa em Salvador(2008) |
Win Wenders viaja o mundo, como ele nos revela, virando-se para o lado esquerdo quando os outros querem olhar para o outro lado, onde coisas mais interessantes parecem existir. Este é o cineasta quemarcou gerações com filmes instigantes sobre dimensões e espaçoes existenciais, com personagens absorvidos por paisagens inóspitas ou desconjuntadas. Ao contrário de um filme acabado, o cineasta nos convida agora a interagir em seus cenários com um novo olhar, uma outra impressão melancólica.
Foto de Wenders utilizada em um dos cartazes da 34ª edição da Mostra de São Paulo |
Lugares, estranhos e quietos. Lugares que o olhar estrangeiro recupera paisagens de espanto ou os livra do abandono.
O estranhamento quebra a quietude destes lugares. Ou será a quietude, nas margens imortalizadas por estes preciosos instantâneos, que nos livra do estranhamento de tantos lugares?
O sistema de ventilação mal cuidado no topo de arranha-céu em São Paulo |
Aos 12 anos Wenders já queria ser pintor e manifestava obcessão por viagens. Pedalou 100 quilômetros até Amsterdã para ver Rembrandt, Vermeer e Van Gogh nos museus. "Quando somos jovens temos uma capacidade maior de aprender sobre sombras, luz e enquadramento." E de todas Capar David Friedrich(1774 - 1840), com suas paisagens tragicamente românticas, era o seu favorito. "Se eu tivesse nascido 150 anos atrás teria sido um viajante que registraria suas impressões em aquarelas". Inspirado em Friedrich, Wenders gosta de dizer que é um "romântico sem esperança". Inspirado em Edward Hopper, Wenders conclama, com assombro, solidariedade à desolação."
Enfim, vale à pena conferir a exposição!
Roda Gigante abandonada na Armênia |
Nathália!você está viva!rs(aqui é a Lídia,do Yoga,do Interação..lembra?)parabéns pelo blog e pela ousadia!(lí seu perfil e a postagem da Lídia)
ResponderExcluirE,voltando a postagem,até quando vai a exposição?
Saudades!
Claro que lembro de você! Está fazendo o que da vida? Diz que se livrou da vida de cursinho e que esta feliz e contente na faculdade! Fico feliz que tenha gostado do blog.. Sobre a exposição, vai até o dia 9 de janeiro.
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