Quase 3 anos depois da minha última postagem, eis que ressurjo. Em minha defesa, a USP faz jus aos boatos e suga sua vida toda pra ela, não posso reclamar, tive, e ainda tenho a oportunidade de estudar numa das melhores universidades do mundo, e o intercâmbio só deixa isso mais claro. Mas, verdade irrefutável, no quesito qualidade de vida, deixa a desejar, a grande vantagem do meu intercâmbio é justamente esse: a qualidade de vida.
Tempo livre para viajar, explorar novas culturas, conhecer novas pessoas, aprender coisas novas, ensinar o que eu puder quando puder, ter tempo pra poder me dedicar ao ócio criativo, ter novas ideias, criar novos projetos.
E no meio de tudo isso eu me lembrei do quanto eu gosto de escrever, da falta que me faz, e me deparei com um site australiano de viagens procurando pessoas para escrever nele, e eu me perguntei: por que não? Por sinal se alguém tiver interesse em se tornar um travel blogger ou quiser dicas de viagens, ler textos meus e de outros autores(#ficaadica), o site é: http://travelicious.world .
Lembrando que por mais que eu esteja voltando a escrever aqui o conteúdo, as histórias que eu publicar lá não serão disponibilizados aqui, escrevi meu primeiro artigo lá sobre minha viagem de carona pela Croácia, o primeiro trecho da viagem pelo menos! Assim que ele for publicado posto o link aqui!
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016
quinta-feira, 13 de junho de 2013
"Pra não dizer que não falei das flores..."
Tanta coisa acontecendo e eu sem tempo para PARTICIPAR ATIVAMENTE, tenho acompanhado as repercussões do Movimento contra o aumento das passagens, me mantive o mais calada possível até agora, na minha condição de pessoa alheia não me senti no direito de comentar nada, até hoje.
Fiquei até as 21:15 na FMUSP (Dr. Arnaldo) fazendo um curso de GERENCIAMENTO DE STRESS, com direito a meditação, estava flutuando em algum universo quando sai da sala, a única coisa que me preocupava era pegar trânsito na volta para casa (Sim, admito, uma tolice, um egoísmo, mas foi o que pensei na hora). No momento que piso fora da faculdade a realidade cai com tudo sobre mim, infinitos carros e motos da policia parados ali, barulho de helicópteros, algo não cheirava bem ali, nesse momento o trânsito não me preocupava mais, as pessoas sim.
Sigo meu caminho de pessoa alienada, atravesso a rua e chego no ponto, começo a prestar atenção na conversa dos outros pra ver se tenho alguma pista do que aconteceu/estava acontecendo. Foi quando um grupo de 4 pessoas chega, todos super animados, não diria "felizes" mas transbordando ENERGIA, de alguma forma eu sabia que eles tinham participado do ato, meu ônibus chegou, e por sorte eles também entraram.
Não sei exatamente como, mas comecei a conversar com eles, eles protestaram pacificamente, como tantos outros, e levaram borrachada, gás lacrimogênio mas estavam ali, sorrindo, cheios de energia, prontos pra próxima, pensando em formas de melhorar taticamente o ato, para que a repressão da policia não conseguisse ser tão PESADA/EFETIVA. Eles eram parte de algo maior, e eles sabiam disso, admiti com vergonha que estava ali, meditando, enquanto eles estavam lá dando a cara a bater(LITERALMENTE) por mim e por todos nós. O grito é pela passagem, mas a ação é pelo efeito gota d'água, essa geração está cansada de ficar alheia, seguir o caminho dos pais e dizer que esse país não tem jeito. E não são só jovens da minha idade que estão lá, das 4 pessoas que conversei só um era da minha geração, os outros eram da geração do meu pai.
Certas, que de tanto estudar as leis, pessoas veem as coisas sob uma perspectiva Jurista e acham que movimento tem que ter hora pra acontecer, que não pode haver passeata na hora do rush, que vias não podem ser interditadas por que isso tudo limita o direito das outras pessoas de ir e vir.
Sinto em dizer, mas o nosso direito de ir e vir já estava limitado antes disso, pelo transporte publico de péssima qualidade, pelo numero cada vez maior de pessoas que compram suas caixas com rodas pra fugir dele e FAZEM o trânsito, pelo nosso não tão querido assim governo que estimula a compra de novos carros ZERANDO o IPI para eles, invés de zerar o IPI para bicicletas, construir ciclovias e nos oferecer um transporte público de qualidade a preços razoáveis.
Dizer que esse é o menor dos nossos problemas, é uma mentira, está tudo interligado. As mesmas pessoas que estão ativamente nesse ato, foram em tantos outros atos "pacificos"/ de acordo com as leis, sem obstruir as vias, fazendo as coisas na "hora certa".. NÃO FORAM OUVIDOS, O que precisamos pra ser ouvidos quando nossos políticos, em sua maioria, estão mais centrados no próprio umbigo e em como enriquecer durante a sua "gestão"? Quem temos que incomodar pra isso? Veja bem, sou contra a depredação, violência, de todas as partes, MAS, acho legitimo parar o trânsito fechando as vias, é o que vai acontecer de qualquer forma se as coisas continuarem como estão, e tenho certeza, que como agora, ninguém vai gostar. Mas vão jogar gás lacrimogênio em quem? Em todos os motoristas que saíram na rua aquele dia?
Sobre as quatro pessoas que conversei no ônibus, não sei o nome delas, não importa, não que não sejam interessantes, mas a experiência foi ali, naquele momento, prolongar talvez estragasse tudo. Mas conversando com elas, vendo como se portavam, pela primeira vez em muito tempo, me senti REPRESENTADA, os políticos que estão lá em cima, não me representam, essas pessoas SIM. Acho que a única coisa que me passou a energia que eles passaram, foi a clássica musica de Geraldo Vandré, Pra não dizer que não falei das Flores.
Depois que saíram, senti que não fui a única que está pouco a pouco se contagiando mais e mais com o movimento, a cobradora comentava indignada que tinha TANQUE de guerra na paulista (não sei se é real ou um pouco de exagero por que não vi), seja o que fosse, era um exagero pra lidar com gente desarmada, gente como a gente, querendo um pouco de dignidade, querendo o RESPEITO que não temos, mostrando que tem sim muita gente no Brasil, e que estamos de olho no que acontece lá "em cima". Ela também ressaltou que o salario dela não aumentou, nem aumentaria, que o "patrão" não estava nem aí pra isso, contanto que o padrão de vida dele se mantivesse. Quanta lucidez. E ao mesmo tempo: que triste, o país que vivemos é assim, por quanto tempo?
A luta, a revolta, a união é mais do que pelo passe, as pessoas só querem ser ouvidas, e sentir que estão de fato sendo representadas, E se não funcionar, tudo bem, que continue, por que tenho certeza que essas pessoas nunca se sentiram tão unidas com desconhecidos/tão próximas umas das outras, nem tão parte da cidade em que vivem. Melhor do que continuar vivendo à margem, em sua cidade, seu estado seu país. Sempre à sombra do que fazem em seu nome por aí..
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Santiago
Santiago, de João Moreira Salles (Brasil, 2007)
Eu (re) vi esse filme ontem. Santiago. Havia visto esse filme há algum tempo atrás, não me lembro com quem nem onde. Acho que em São Paulo mesmo. E o que mais me ficava desse filme antes de eu voltar a revê-lo era que ele era em preto e branco e sobre o mordomo os Moreira Salles. Só? Só. eu acho. Mas eu também sabia que era bom e por isso resolvi revisistar esse filme com um tantinho mais de carinho e atenção.
Na verdade, não é um filme, mas um documentário sobre a peculiar figura de Santigado, o mordomo que por 30 anos cuidou da família Moreira Salles. E eu pensei: qual era mesmo o sentido de um documentário sobre esse cara?
e ontem, ao rever o filme eu entendi: o sentido talvez seja a gente ser um tantico assim ó, mais leve, mais aberto. O João quando fez o filme deixou muitos takes abertos, não no plano da imagem, mas na câmera aberta filmando o que ele falava com Santiago.
E o Santiago ia misturando espanhol com italiano e francês. E tentando fazer o melhor, servindo, realmente, Joãzinho que estava ali na frente dele tentando captar imagens desse homem que foi fantástico. Daí que eu me pergunto: o que era mais importante captar - o que o João queria ver do Santiago ou o que o Santiago era de verdade?
E eu gostei desse filme justamente por isso: por ele me apresentar a história de alguém através do olhar de outro alguém, não a pessoa em si, mas o personagem ao qual ele se presta ser. E isso pode ser percebido em nós mesmos.
Somos personagens de nós mesmos. Todos os dias, todo santo dia nós nos vestimos de mães, pais, trabalhadores, amigos, filhos, mordomos. Menos de nós mesmos. Quem somos nós? Quem era Santiago?
como diz o próprio João: ele continuava a ser o mordomo e eu o filho do patrão.
Um documentário belíssimo, cheio de imagens lindas e de histórias interessantes que vale a pena assistir. Ver ou rever.
Mas para você que não entendeu nada do que escrevi até agora, eu vou deixar uma sinopse do filme: leia, assista, comente.
Santiago é encantador. e o mais simples está mesmo no que a imagem não vê, no que o João não gravou.
Sinopse:
Santiago é o nome do filme e do personagem. Durante 30 anos, Santiago foi mordomo da família de Salles, uma família muito rica, culta e influente, como fica claro no filme. Santiago trabalhou na casa da Gávea, onde João Salles morou até os 20 anos e que hoje abriga o Instituto Moreira Salles, um centro de referência para a música e para a fotografia no Rio de Janeiro.
Em 1992, o realizador percebeu a singularidade do homem que viria a ser seu personagem no filme. Já aposentado, Santiago mora em um pequeno apartamento do Leblon, no Rio de Janeiro. Ali leva uma vida solitária entre as 30 mil páginas que escreveu relatando os dramas e vidas de mais de 500 anos de nobrezas e dinastias de todo o mundo. Santiago se relaciona com esse passado, seu e das nobrezas - ele de certa maneira viveu em uma - com a paixão de quem acompanha um folhetim, uma novela, um melodrama. Como frisado pelo filme, seu universo se estende entre épocas e culturas, entre Hollywood e Versailles, entre Gioto e Beethoven.
....
Apesar do personagem, João Salles abandona o filme em 1992. Quando retoma o filme em 2005 é ele próprio que vira personagem. Narrado em primeira pessoa, na voz do irmão, Fernando Moreira Salles (apresentado em inglês no festival em Paris, com narração de Fernando Alves Pinto), o processo do filme passa a fazer parte dele e aparece, sobretudo, como uma autocrítica ao seu modo de conduzir o filme em 1992 e ao fato de na época não ter percebido a relação de poder ali presente. Ao poder do documentarista se somava o poder do filho do patrão. Em uma das cenas mais reveladoras e afirmativas, Salles é chamado de “maravilhoso Joãozinho” por Santiago. Cena que na época João Salles pede a Santiago para repetir sem mencionar seu nome e que hoje é parte do filme. Durante as filmagens a hierarquia deveria ser apagada, hoje ela é tema do filme.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
¿Au revoir cine Belas artes?
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"Arte é a sublimação da criatura humana, onde ela expressa seus pensamentos e vontades, como os primitivos, que jamais foram globalizados."
Passeata em prol do tombamento do Bellas Artes |
Todos sabemos que pouco a pouco
Com o fim dos cinemas de rua(exceto os poucos sobreviventes que se concentram nas metrópoles) nos restam os cinemas de shopping, "com os enlatados dos USA"(como diria o meu ídolo Renato Russo). O poder público brasileiro parece estar cada dia mais engajado no processo de alienazação do povo, é preferível gastar bilhões em estádios de futebol e infraestrutura para as Olimpiadas, que assim que ficarem prontos já estarão obsoletos, afinal é disso que o povo gosta não é mesmo!?!?! Ou é isso que eles programam o povo pra gostar? O IDH brasileiro subiu por causa da "educação", mas é fácil quando se formam analfabetos funcionais a cada ano com essa história de progressão continuada, assim fica fácil contentar-se com o bom e velho "pão e circo".
São tantas coisas revoltantes que eu chego a me perder, mas é nos cinemas de rua que você pode assistir aos filmes tidos como "fora de circuito", não por que são de qualidade inferior, ou por que são abstratos, mas por que eles fazem com que as pessoas pensem, reflitam sobre o mundo em que vivem e sobre seu modo de viver. Num país onde as crianças não são incentivadas a frequentar bibliotecas, não por que não tenham interesse, mas porque não as deixam entrar, ou recusam-se a emprestar livros a uma criança(livros infantis, que estão lá para isso); é de se esperar que em um país como esse qualquer instituição que incentive o pensamento não tenha apoio.
Nos últimos anos os cinemas de rua tem virado estacionamentos ou supermercados, realmente é muito melhor colocar mais um estacionamento na cidade para que mais pessoas comprem carros e saiam por aí emitindo gás carbônico só para acabar de vez com o planeta; e supermercados? convenhamos, ninguém mais acredita que realmente haja uma concorrência leal, quase todos(em São Paulo) pertencem ao mesmo grupo, desnecessário dizer qual.
No facebook existe um aplicativo chamado Causes, e uma das causas defendidas é: "SALVEM AS SALAS DE CINEMAS DE RUA" (em caps lock mesmo!) até o momento em que esse texto foi escrito com 2077 membros, e diversos depoimentos de pessoas que sentem falta dos cinemas de rua e que detestam ter que ir á shopings para assistir filmes.
O Edificio do Belas Artes ainda pode ser tombado com patrimônio público, hoje(18/01) será votado pelo Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental de São Paulo) o pedido de tombamento como patrimônio material e imaterial da cidade. Mas mesmo assim não é certeza que as atividades do cinema continuaram acontecendo no prédio, para isso será necessária autorização do IPHAN.
O Instituto Via Cultural, que protocolou na Prefeitura de São Paulo um pedido de tombamento do espaço, está promovendo um abaixo-assinado online para que mais pessoas possam manifestar apoio à causa. Para participar, clique aqui. Ajude a salvar esse cinema que já tem 68 anos de história.
Eu sinceramente espero não ter que terminar o dia de hoje dizendo: "AU REVOIR CINE BELAS ARTES".
Fontes: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/855158-apos-68-anos-belas-artes-vai-fechar-as-portas-em-sao-paulo.shtml
http://www.culturaemercado.com.br/politica/belas-artes-pode-ser-tombado-como-patrimonio-de-sao-paulo/
domingo, 16 de janeiro de 2011
Primeiras Impressões Sobre o Cinema Espanhol
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Cinema
Além de alguns cursos e muita leitura tenho aproveitado as minhas férias para ver filmes, particularmente os filmes espanhóis, e não importando a data de filmagem, o diretor ou o enredo eu encontrei um fator em comum entre os filmes espanhóis que vi até agora: a paixão.
Ao ver os filmes espanhóis eu vejo uma verdadeira paixão pela vida neles, pode ser que eu esteja enganada e que na realidade seja completamente diferente, mas a impressão que eu tenho quando assisto um filme espanhol é que eles realmente amam a vida mais do que tudo e procuram vivê-la o mais intensamente possível. Parecem viver intensamente cada segundo, do mais banal até o mais "importante".
Nós brasileiros adoramos dizer que sabemos viver a vida, que somos bem humorados e tornamos isso nossa assinatura, nosso passaporte, mas nós na verdade temos um humor negro, enquanto tragédias acontencem, fazemos piadas; tratamos a política, a fome, as diferenças sociais como piadas. Mas mais do que isso: tratamos nossas próprias vidas como piadas. Fazer piadas com a própria desgraça não é viver intensamente. Levar uma vida bohemia não é vivê-la intensamente. Embora no Brasil pense-se que sim.
Diferente dos brasileiros os espanhóis parecem viver com intensidade cada segundo, se estão tristes eles vivem essa tristeza, assim como vivem a alegria, se estão apaixonados eles vivem a paixão. Acho que a diferença está no "entregar-se à vida". Fazendo uma anologia gastronômica em homenagem ao filme espanhol que vi ontem no cinema(Dieta Mediterrânea), os filmes espanhóis parecem ter um tempero a mais do que os brasileiros.
Não que os brasileiros sejam ruins, muito pelo contrário, estão cada vez melhores, talvez o que esteja faltando seja o mesmo que falta na culinária brasileira: um pouco de tempero. Existem tantos temperos fantásticos, e nós usamos praticamente só o sal!
Penélope Cruz em Volver(Almodovar) |
Ao ver os filmes espanhóis eu vejo uma verdadeira paixão pela vida neles, pode ser que eu esteja enganada e que na realidade seja completamente diferente, mas a impressão que eu tenho quando assisto um filme espanhol é que eles realmente amam a vida mais do que tudo e procuram vivê-la o mais intensamente possível. Parecem viver intensamente cada segundo, do mais banal até o mais "importante".
Tango(Carlos Saura) |
Nós brasileiros adoramos dizer que sabemos viver a vida, que somos bem humorados e tornamos isso nossa assinatura, nosso passaporte, mas nós na verdade temos um humor negro, enquanto tragédias acontencem, fazemos piadas; tratamos a política, a fome, as diferenças sociais como piadas. Mas mais do que isso: tratamos nossas próprias vidas como piadas. Fazer piadas com a própria desgraça não é viver intensamente. Levar uma vida bohemia não é vivê-la intensamente. Embora no Brasil pense-se que sim.
Diferente dos brasileiros os espanhóis parecem viver com intensidade cada segundo, se estão tristes eles vivem essa tristeza, assim como vivem a alegria, se estão apaixonados eles vivem a paixão. Acho que a diferença está no "entregar-se à vida". Fazendo uma anologia gastronômica em homenagem ao filme espanhol que vi ontem no cinema(Dieta Mediterrânea), os filmes espanhóis parecem ter um tempero a mais do que os brasileiros.
Dieta Mediterrânea(Joaquín Oristrell) |
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Abelardo Morell
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Fotografia
"A fotografia é uma forma de ficção. É ao mesmo tempo um registo da realidade e um auto-retrato, porque só o fotógrafo vê aquilo daquela maneira." Gérard Castello Lopes
Impressionante como sempre existem coisas fantásticas a serem "descobertas" todos os dias, parece não haver limites para a criatividade humana nem para a capacidade de combinar conceitos pré-existentes para criar algo único.
Abellardo Morell, 2006 |
Utilizando o conceito de pinhole(a pinhole é basicamente um compartimento todo fechado onde não existe luz, ou seja, uma câmara escura com pequeno orifício), Morell passou a fotografar ambientes,paisagens, monumentos em ambientes fechados, transformando quartos(a principio os de sua casa e depois de hotéis), salas de museus, escritórios em câmeras escuras.
Como o tempo de captação da foto é maior que o de uma câmera normal só é registrado a paisagem, as pessoas, carros e animais que passam não aparecem na foto. Para saber mais sobre Morell e sua obra entre no site oficial dele.
Manhattan View Looking South in Large Room, 1996 |
View of the Brooklyn Bridge in Bedroom, 2009 |
The Pantheon in the Hotel Des Grands Hommes, 1999 |
The Eiffel Tower in the Hotel Frantour, 1999 |
Windows in Gallery With Two Paintings,Whitney Museum, 2003 |
Camera Obscura: View of Florence Looking Northwest Inside Bedroom, 2009 |
View of Landscape Outside Florence in Room With Bookcase, 2009 |
http://imagensdomeumundo.blogspot.com/2009/10/o-mundo-intrigante-de-abelardo-morell.html
http://www.eba.ufmg.br/cfalieri/frame.html
http://blogs.abril.com.br/clickando/2008/12/frases-sobre-fotografia.html
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Para quem perdeu a Mostra de Cinema
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Cinema
Se você perdeu a Mostra de Cinema os filmes você não conseguirá ver tão cedo, no entanto saíram os vídeos das entrevistas e debates que aconteceram na Mostra, se você não foi em nenhum, não foi em algum que queria ir, ou quer rever algum momento: os videos estão todos no site oficial da mostra.
Segue o link: http://br.mostra.org/videocasts#vinheta
Segue o link: http://br.mostra.org/videocasts#vinheta
Alan Parker na FAAP |
Win Wenders |
Avedikian, Alan Parker e Michael Ciment |
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